quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Roteiro de História

HISTÓRIA PROF. Eduardo Fonseca

Parte I

1. Observe atentamente a imagem abaixo. Nós a estudamos e refizemos esta charge, portanto, não deve encontrar maiores dificuldades em analisá-la.






Como sabemos, durante o 2º reinado (1840/1889) o país sofreu grandes transformações, em função da conjuntura internacional. A tarefa de vocês agora é:
a) Apontar as características básicas do sistema colonial brasileiro;
b) Explicar as mudanças ocorridas na estrutura colonial após a independência em 1822;
c) Identifique as forças que sustentam o regime monárquico;
d) Quais os desejos de cada uma destas forças?
e) Efetivando-se a queda da Monarquia, qual o regime político seria implantado?

2. Vocês visitaram fazendas e cidades no Vale do Paraíba e estudaram importantes características da organização social brasileira da segunda metade do século XIX.
a) Qual era o principal produto da região e por quê?
b) Quem trabalhava em sua produção? Quais eram as condições de trabalho?
c) Quais as transformações européias neste período interferiram na organização social, política e econômica do Brasil? (Ou simplesmente, o que estava acontecendo na Europa neste período?)
d) Analise as fotos abaixo e em seguida, tendo como eixo norteador a evolução do sistema capitalista, explique a necessidade da substituição da mão-de-obra escrava pela mão-de-obra assalariada dos imigrantes europeus;





e) O darwinismo teria alguma relação com estas mudanças? Explique.
f) É chegado o momento de pensar acerca da “democracia racial”. Encontrem um significado para este conceito.


3. Leia atentamente o texto abaixo
A Constituição de 1891
Em 1890, elegeu-se uma Assembléia Constituinte. Durante três meses, essa Assembléia discutiu um projeto de constituição redigido por Rui Barbosa e Saldanha Marinho. Em 24 de Fevereiro de 1891, promulgou-se a segunda constituição do país e a Primeira da República, que apresentava as seguintes características:
· Federalismo: o país se tornou uma federação com o nome de Estados Unidos do Brasil;
· Regime representativo, onde os membros dos poderes legislativo e executivo seriam eleitos pelo povo em voto direto e aberto, excluindo os analfabetos, as mulheres, soldados, mendigos e menores de 21 anos;
· Presidencialismo, presidente seria eleito para um mandato de quatro anos sem direito a reeleição, tornava-se o chefe da Federação, podendo interferir nos Estados;
· Foram garantidas, a liberdade e a segurança individual, o direito a propriedade, instituíram-se os registros de nascimento e casamento e o atestado de óbito.
A República foi a resultante da união dos partidos republicanos aos militares de tendência positivista, mas quanto aos ideais para a organização do Estado esta aliança apresentava divergências, levando a uma cisão, logo após a proclamação.
Os militares eram favoráveis a um fortalecimento do poder central, mas os civis eram defensores do federalismo que daria oportunidades para os grandes cafeicultores satisfazerem seus objetivos.

a) Sabemos que logo após a proclamação da República (1889) os militares assumiriam o governo e consolidariam a ordem republicana através de um governo forte e de inspiração positivista. O que é positivismo?
b) Apontem as mudanças entre o sistema de voto existente no período monárquico e o adotado no sistema republicano.
c) Expliquem a última frase do texto em itálico, destacando os interesses de cada grupo político.
d) Definições:
· Coronelismo
· Voto de Cabresto
· Curral eleitoral
· Oligarquias
· Política do Café com leite
e) Entre 1894 e 1930, o Brasil viveu uma fase conhecida como República dos Fazendeiros (ou das Oligarquias). Período marcado por uma política econômica de orientação liberal, tinha na produção e exportação de café a base de seu desenvolvimento. Como vocês imaginam as condições de vida da população brasileira (tanto rural como a urbana)?
f) Nós já estudamos a 1ª Guerra Mundial (1914/1918) e se observarem atentamente ela ocorre durante o período de dominação dos Fazendeiros no Brasil.
· Quais foram os fatores geradores desta guerra mundial?
· Que relações vocês podem estabelecer entre esta guerra e a eclosão da Revolução Socialista na Rússia (1917)?
· Como esta guerra pode ter afetado a economia e a sociedade brasileira?
· Vocês conseguem estabelecer alguma relação entre as perguntas a e b desta questão?
· Em 1922 ocorre em São Paulo um movimento denominado SEMANA DE ARTE MODERNA. O que vocês sabem sobre ele?
· Que relações podemos estabelecer entre a SEMANA DE ARTE MODERNA e a 1ª Guerra Mundial?


Parte II

1) Leia atentamente o texto abaixo:
John Maynard Keynes (1883-1946), economista britânico. Em 1930, escreveu o Tratado sobre o dinheiro, procurando explicar porque a economia funciona de forma irregular, enfrentando alterações nos ciclos econômicos. Em sua obra A teoria geral do emprego, lucro e moeda (1936), analisou os problemas relativos às grandes recessões, sustentando a inexistência de mecanismos de ajuste automático que permitam à economia recuperar-se delas. Afirmava que a poupança não investida prolonga a estagnação econômica e que o investimento das empresas comerciais depende da criação de novos mercados, de novos avanços técnicos e de outras variáveis independentes da taxa de juros ou da poupança. Dado que o investimento empresarial flutua, não se pode esperar que este possa preservar um alto nível de emprego e receitas estáveis; e propõe que o gasto público deve compensar o investimento privado insuficiente durante uma recessão. Em 1944, dirigiu a delegação britânica na Conferência de Brito Woods, onde promoveu a criação do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Suas idéias influíram na criação de uma nova escola de pensamento denominada keynesianismo.
Keynes é um economista importante e, do qual iremos falar muito. Aliás, já discutimos algumas ... Bom, o que gostaria de destacar é que ele escreve algumas de suas obras logo após a crise de 1929. Como vocês sabem, esta crise foi decorrente da quebra da Bolsa de Valores da Cidade de Nova York e, teve um impacto brutal em todo o mundo capitalista. A resposta estadunidense para a Crise foi a adoção do NEW DEAL do presidente Franklin D. Roosevelt (Claro que embasado nas teorias do Keynes); Inglaterra e França, adotam medidas parecidas e ainda vão explorar ainda mais suas colônias – é lógico que as colônias não vão gostar e revidar, mas este é um tema que vamos explorar em futuro próximo; outras nações vão caminhar para a adoção de Regimes Totalitários... E, entre eles o Brasil.
Estes fatores, aliados a outros que, também já estudamos, detonaram a 2ª Guerra Mundial (1939/1945). Agora vamos repensar e organizar melhor estes dados.
a) Como a quebra da bolsa afeta a economia e, por conseqüência o governo brasileiro?
b) Afinal o que devemos entender por “regimes totalitários”?
c) Aponte as diferenças entre Nazismo e Fascismo.
d) Como o Getúlio Vargas chegou ao poder?

2)
Em 1930, ocorre uma Revolução no Brasil e Getúlio Vargas chega ao poder, governando o país por 15 anos consecutivos, sendo deposto em 1945 ao final da 2ª Guerra. No Vale do Paraíba, vocês tiveram a oportunidade de visitar uma pequena indústria de base conhecida por CSN e, alguns dos alunos reclamaram do calor! Fico imaginando se vocês tivessem que trabalhar lá, todos os dias... O calor, o barulho, o salário... Mas isto é para outro momento. Cabem neste momento algumas reflexões:

Vargas na CSN

a) Como Vargas conseguiu dinheiro para construir a CSN?
b) Se o Estado Brasileiro construiu a CSN ela é uma empresa estatal e, os operários são funcionários públicos certo?
c) Algum de vocês poderia explicar o que é uma “indústria de base”?
d) Não estou entendendo! Se o Brasil era governado por fazendeiros para que construir indústrias?
e) Outra pergunta que não quer calar! Quais foram os elementos motivadores para a construção das indústrias de base na região SUDESTE?
f) Vargas construiu outras indústrias além da CSN? Quais?
g) Hum! Interessante. Agora vocês devem me explicar o seguinte: Se várias empresas estatais foram construídas o número de funcionários públicos aumentou muito e, logicamente o governo deveria gastar mais. Ora, se os salários fossem baixos, os trabalhadores, logicamente deveriam reclamar. Como o Dr. Getúlio resolveu esta equação?

h) Observe atentamente o desenho acima! Ele se parece com alguém conhecido? Muito bem! Vocês estão entrando no espírito da coisa. O desenho retrata o atual presidente do Brasil! Será que algumas das ações de Vargas podem ter interferido em seu desenvolvimento político? Explique.

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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Roteiro de Química

QUÍMICA PROF. Adalberto Castro

O painel deverá ser montado de forma a explicar detalhadamente a função e o funcionamento de cada uma das etapas de produção do aço. Para todas as etapas deverão ser apresentados esquemas, ilustrações e ou fotografias com suas respectivas legendas. Na explicação do funcionamento de cada etapa procure apresentar as seguintes informações:

Ø Matérias primas utilizadas, suas características, composição química e procedência.
Ø Descrição das principais reações químicas e a sua importância na produção do aço.
Ø Subprodutos gerados é o seu destino.
Ø Intervenções e ajustes para elevação da qualidade do produto.
Ø Particularidades de cada etapa temperatura, barulho, odores etc.

Obs.: Etapas a serem detalhadas


· COQUERIA
· ALTO-FORNO
· ACIÁRIA
· LAMINAÇÃO
· TRATAMENTO ELETROLITICO (zincagem e estanhamento)
· PRINCIPAIS TIPOS DE AÇO PRODUZIDOS NA CSN E SUAS APLICAÇÕES.

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Roteiro de Inglês

THE MISSING ELEMENT
Parte I
Instruções para a etapa:
1. Escolha da foto apropriada com impressão em preto e branco.
2. Criação da legenda em sua aula de Inglês.

Parte II
2. Exposição de fotos

Preparação para o painel:
1. O tamanho de cada foto deverá ser de 10 x 15 cm.
2. A legenda deverá ser digitada em papel sulfite branco com letra arial tamanho 18.
3. Faça um PASSE-PAR-TOUT com papel dupla-face preto com as seguintes especificações:
a. Corte dois retângulos 17 x 21 cm.
b. Em um dos retângulos tire do centro outro retângulo de 8 x 12,5 cm.
c. Cole a foto no centro do retângulo inteiro e cole o retângulo vazado sobre a foto.
d. Cole sua legenda abaixo da fotografia.

Parte III
3. Exposição coletiva no BLOG. Pense no leitor da Internet, de outras escolas, de outros países para redigir seu texto; por ser em Inglês, e veiculado na Internet, ele terá esta abrangência.

1. Após a montagem do mural, elabore, em sua aula de Inglês, um texto introdutório para a apresentação das fotografias.
2. Utilizando-se do software flash, monte uma apresentação com todas as fotos ou, dependendo da decisão do grupo, apresentações divididas por temáticas.

Obs.: Para a execução das etapas acima você poderá consultar a Profª. Ângela de Arte.

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Trabalho de fechamento do Estudo do Meio Vale do Paraíba 2008

Produtos:
1) Dois Painéis por sala:
a) Áreas de pesquisa do CTA, INPE e CPTEC, com abordagem dos conteúdos referentes à Física para cada setor visitado nestas instituições, em especial as informações relativas às características e funcionamentos dos satélites em geral e do túnel de vento existente no CTA, bem como suas aplicações econômicas e geopolíticas.
b) Roteiro da produção do aço na CSN, de acordo com a visita monitorada, cada grupo abordando um setor ou aspecto da produção. Conforme Roteiro de Química.
2) Sistematização das entrevistas em Volta Redonda e Bananal para publicação no Blog (por grupo).
3) Cada grupo deverá entregar um texto até 12/09, para o professor Toni (Geografia), abordando, de forma resumida (está tarefa será elaborada em sala de aula, na semana de 08 a 12/9):
a) A importância econômica e política da cafeicultura no Vale do Paraíba, bem como as causas de sua decadência (temas obrigatórios: Império, Escravidão, Redes de Transportes/Comunicação e República);
b) Governo Getúlio Vargas (Revolução de 30, Industrialização, CLT e posição do Brasil na 2ª GM);
4) Responder o roteiro proposto pelo professor Edu, individualmente, conforme segue abaixo e entregar até o dia 15/9.
5) Utilizando-se do conhecimento adquirido em seu trabalho com as disciplinas Física, História, Geografia, Química, Tutoria OP e Tutoria OE, escolha uma fotografia e crie uma legenda com a temática “The Missing Element”. A proposta é abrangente e você deverá, com sua imagem e legenda apresentar uma visão documental, crítica, poética ou todas juntas – o foco deve ser a mensagem que pretende expressar. Siga as orientações constantes em Roteiro de Inglês.
6) Este item destina-se somente aos alunos que não puderam participar do trabalho de campo do Estudo do Meio Vale do Paraíba – 2008. Em grupo deverão produzir textos para publicação no blog até 29/8, abordando os seguintes aspectos:
- impactos ambientais da produção de aço na CSN;
- histórico do CTA, INPE e CPTEC;
- principais produtos das instituições citadas no item anterior;
- principal (ais) atividade (s) econômica (s) de Bananal atualmente.
7) Além do exposto no item anterior, os alunos que não puderam participar do trabalho de campo, deverão, conforme já orientado em sala de aula, verificar as observações do professor de Física a respeito do trabalho de reposição e proceder, até 29/08, com sua nova postagem devidamente retificada e complementada no espaço virtual “moodle” oferecido pela escola. Nesse mesmo espaço, os alunos que puderam participar do trabalho de campo devem postar até essa mesma data, um pequeno texto, acompanhado de ilustrações, que explique o funcionamento de um dos satélites utilizados pelo INPE e CPTEC ou do túnel de vento utilizado no CTA.

Procedimentos:
- Os textos deverão seguir o padrão de formatação disponível na biblioteca da escola.
- As reuniões dos grupos deverão ser registradas (todas) e estes registros entregues para o professor no dia da finalização do trabalho.
- Em cada reunião o grupo deverá determinar funções para os seus integrantes, tais como: coordenador, redator e relator, pelo menos, ou quantas outras forem necessárias para a boa execução do trabalho. A cada nova reunião estas funções deverão ser trocadas, de maneira que todos do grupo possam ocupara cada uma das funções pelo menos uma vez.

Disciplinas envolvidas:
Física, História, Inglês, Geografia, Química, Tutoria OP e Tutoria OE

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terça-feira, 17 de junho de 2008

INPE - tecnologia de ponta "made in" Brasil

Após uma longa viagem de Bananal até São José dos Campos, chegamos ao INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Primeiro, coletamos informações básicas, tais como os principais projetos, suas finalidades e a localização das bases do INPE.
Depois, assistimos a um vídeo institucional sobre suas três áreas de atuação (Área Científica, de Aplicação e de Engenharia).

Por fim, a guia nos levou ao LIT e nos explicou sobre os testes de satélites, feitos no local, que tem como objetivo simular todas as situações pelas quais um satélite pode passar enquanto no espaço e checar sua eficiência.
Na bancada de teste de atrito estava o protótipo de um satélite argentino. O LIT também é usado por empresas privadas como, indústrias automobilísticas e de eletrodomésticos, dentre outras.
Depois da visita, voltamos para casa e experimentamos, mais uma vez, o terror do trânsito paulistano.

São José dos Campos, 13 de junho de 2008.

Carolina Minchin, Mariana Sampaio e Natália Balbino - 2ª C

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Bananal - cidade viva

“Ali tudo foi, nada é. Não se conjugam verbos no presente. Tudo é pretérito.” Já dizia Monteiro Lobato sobre a região do Vale do Paraíba, que amargava à época os sinais da decadência da economia cafeeira e escravocrata. Foi com essa leitura que chegamos em Bananal, uma cidade de muita história.

Localizada no Vale do Paraíba, bem próxima do Rio de Janeiro, Bananal foi um grande pólo cafeeiro, e teve seu auge na segunda metade do século XIX, quando o mundo já vivia a segunda revolução industrial.
O desenvolvimento do café na região ocorreu por diversos motivos. Um dos aspectos destacados era o clima, que favorecia o plantio do café, com a temporada de chuva bem definida, além da localização privilegiada, pois ela está situada próxima à divisa do Rio de Janeiro com São Paulo, um dos principais pontos da economia brasileira.
No entanto, tudo que tem seu apogeu tem sua crise, e ela veio a partir da abolição da escravatura em 1888. Com o fim da escravidão aumentou o gasto com a mão-de-obra. Além disso, um ano depois, foi proclamada a República, e isso prejudicou a economia da cidade. O solo, antes muito fértil, já não era mais o mesmo pois, com a instalação da ferrovia, grande parte da Mata Atlântica foi desmatada, empobrecendo o solo. Outro motivo relevante é o uso da monocultura que foi feita ali, porque um dos grandes problemas desse processo de plantio é a retirada excessiva dos nutrientes do solo com o conseqüente aumento da erosão. Estes danos foram irreversíveis, por conta disto a área foi transformada em um improdutivo “pasto”.
Hoje em dia, Bananal não é nem resquício da lembrança dos bons tempos do passado, sua principal atividade econômica é o turismo, com uma profusão de hotéis fazendas e pousadas, aproveitando a beleza da região, sua história e o artesanato.

A cidade inteira tenta guardar as lembranças, preservando e reformando construções e culturas antigas.
Por conta desta nostalgia, Bananal é considerada uma cidade morta por alguns de seus moradores, mas por outros é tida como viva e pulsante.

Bananal, 13 de junho de 2008.

Carlos Alexandre, Carlos Henrique, Guillermo eLeonardo Baliza - 2ªA

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domingo, 15 de junho de 2008

Hotel Fazenda Boa Vista – uma pequena viagem no tempo

Hospedamo-nos no Hotel Fazenda Boa Vista (clique aqui para entrar no site), local já usado em gravações de várias novelas de época para a TV. A sede foi construída no século XVIII.

A partir do momento que se entra no hotel, já se percebe mobília muito antiga. Seus aposentos contam com belíssimos móveis da época em que era a sede da fazenda.

Há certas características no local que chamam a atenção de seu hóspede, como portas altas, cômodos amplos, grande quantidade de janelas e até um altar interno. Características que não se vêem num hotel moderno.
Andando pelo corredor, vê-se uma pia na parede, outro exemplo dos costumes da época, quando lavar as mãos era um sinal de acolhimento e de boas vindas aos que chegavam.

O atual refeitório situa-se onde antes era a senzala, assim como alguns dos quartos que ficamos.
Os escravos eram mantidos no andar de baixo para servir nos afazeres domésticos, estando sempre de prontidão para atender aos senhores.
A estada nesse hotel complementou nossos estudos, pois tivemos a sensação de voltar no tempo e experimentar um pouco a maneira como viviam as pessoas no período de grande riqueza da região, com o cultivo do café e a presença da escravidão predominante na organização do espaço.



Bananal, 13 de junho de 2008.

Hugo Bretz, Rodrigo França, Thiago Castorino e Vithor Leme - 2ªA

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sábado, 14 de junho de 2008

Bate-papo com Jorge Couto

Após um dia calorento por causa do sol e do Dia dos Namorados, tivemos a noite em nossa plenária uma palestra proferida pelo Sr. Jorge Couto, ex-diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda. Na palestra comentou sobre a história do Sindicato, sua fundação, suas ideologias, greves e negociações para solucionar os problemas dos trabalhadores da CSN.
Da mesma forma que a população entrevistada pelos alunos, ele afirmou que a cidade de Volta Redonda está intimamente ligada a existência da Companhia.

Mas as suas opiniões sobre a privatização não correspondem àquelas que ouvimos nas entrevistas com a população da cidade. Para Couto, “... a privatização foi a troca de dez por uma dezena... se dependesse de nós poderiam ter doado a Siderúrgica, contanto que não perdêssemos o emprego...”. Já os entrevistados falaram o contrário, que este processo foi uma das maiores ofensas do governo com a população.

Bananal, 12 de Junho de 2008.

Gustavo Coutinho, Matheus Bilate, Felipe Castellari e Maurício Fernandes - 2ªB

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quinta-feira, 12 de junho de 2008

Verdades e mentiras

Ao contrário da manhã anterior, desta vez o galo foi quem nos despertou. Por volta das 7 horas já estávamos todos no ônibus e prontos para tirar um cochilo; mais uma hora de viagem estaria por vir. Embora a paisagem fosse sempre igual, sabíamos que o “inferno” nos aguardava (sim, o grupo do dia anterior já havia nos avisado sobre o fato).
Chegamos à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda. Logo recebemos nossas devidas munições (capacete, óculos e protetor auricular), bem como rigorosas instruções. A primeira parada foi no processo de coqueria, em seguida no ferro gusa, aciaria e laminação. Respirávamos o perfumado enxofre que pairava pelo ar e o calor era cada vez mais intenso; que vidas saudáveis devem ter aqueles operários!



Puro ufanismo; diferentemente do discurso oficial da instituição, uma série de fatos nos fizeram pensar a respeito. As condições de trabalhos não nos pareceram tão boas, pulmões são impregnados diuturnamente por uma grande quantidade de fumaça multicolorida; os corpos cansados pelo trabalho exaustivo ganham apenas vinte minutos de descanso a cada duas horas; e o baixo salário não é proporcional ao mérito.




Relatos de ex-funcionários e funcionários nos deixaram com a pulga atrás da orelha, o desemprego e a insatisfação da população era evidente a cada entrevista realizada. Segundo Lucimara (50) comerciante e ex-funcionária da Siderúrgica, após a privatização, de 23 mil trabalhadores a CSN passou a ter 8 mil, dos quais muitos são terceirizados. Isso fez com que muitas pessoas, principalmente jovens, abandonassem a cidade.


Bananal, 12 de Junho de 2008.

Flávia Vigna, Stéfany Gravallos, Renata Filippos, Gabriela Mantellato - 2ªA

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CSN

CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) na cidade de Volta Redonda-RJ. Por medidas de segurança, a Usina impõe algumas regras: o uso de capacete, sapato fechado de couro e óculos em todos os setores da fábrica e, em algumas áreas, um protetor auricular.
Antes de visitarmos as unidades programadas, assistimos a um vídeo sobre a história da companhia, seu processo de privatização, os impactos ambientais envolvidos e seu papel econômico no país.
A primeira unidade visitada foi a Coqueria, onde ocorre a transformação do carvão mineral em coque através de sua destilação.

Em outra etapa, vimos o funcionamento do Alto forno, estrutura de 110 metros, responsável pela fusão do minério de ferro com o coque.

Chegamos a Aciaria, onde ocorre a produção do aço propriamente dito. A parte mais impressionante da visita foi durante esse processo, onde uma espécie de “caldeirão” a 1600º C entorna seu conteúdo (aço líquido) que a partir daí é transformado em lingotes.



Os lingotes são transferidos para esteiras rolantes, dando início a chamada “corrida do aço”. Através de compressão, esses lingotes se transformam em chapas de aço de até 0,15 mm. A fase final do processo é a transformação das chapas em bobinas, prontas para serem entregues aos clientes.

Bananal, 11 de junho de 2008.
Carolina Garcia, Josefina Castillo, Luciana Bauer, Marcela Gentil - 2ªB

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Pharmacia Popular

Fundada em 1830 por Taurim, um barão francês do café, foi nomeada de Pharmacia Imperial (devido à época ).

Em 1922 a família Graça comprou farmácia e a renomeou como Pharmacia Popular. Atualmente ela pertence a 2° geração da família, e tem no comando o senhor Plínio Graça, com 84 anos, que foi duas vezes vice-prefeito, duas vezes prefeito e hoje pretende concorrer a vice-prefeito novamente.

A farmácia, mesmo sem estar restaurada, se encontra em ótimo estado. Nela encontramos medicamentos, instrumentos para fazê-los e livros com fórmulas para manipulá-los, a maioria do século XIX.


Os remédios produzidos nessa época eram feitos de raízes e plantas, sendo que a maioria era importada de países europeus e, segundo o senhor Plínio, nenhum deles com a mesma eficácia dos medicamentos de hoje em dia.
As doenças mais comuns eram varíola, sarampo, febre tifóide, pneumonia e malária. Grande parte das pessoas infectadas acabava falecendo .
Atualmente a farmácia recebe visitantes de vários lugares do país e até mesmo de outros países, em razão de ser a mais velha em funcionamento no Brasil.
O turismo é a sua maior fonte de renda e não a venda de remédios, como seria de se esperar.

Bananal, 11 de junho de 2008.
Julio Vigna, Gabriel Amato, Gustavo Loschiavo, Guilherme Bernardo - 2ªC

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Fazenda Resgate: a história diante de nossos olhos

Dentre as atividades do grupo 1 em Bananal, uma delas foi a visita a Fazenda Resgate .

Logo na entrada é possível observar diversos registros históricos do século XIX: Jarra de prata, porcelana, pinturas na parede, mobílias, cofres, e até mesmo um raríssimo livro da “Relação dos Escravos na Fazenda Resgate”.

Na sala principal testemunhamos o esplendor de uma época. Pinturas no teto, com representações pagãs convivendo com uma forte religiosidade.

Visitamos ainda a capela particular do Comendador Valim, integrada à própria casa e lá nos deparamos com algumas surpresas: esculturas e pinturas religiosas de rara beleza, lugares demarcados para cada estrato social da época e ainda, ouvimos a história de um capataz que teve a ousadia de declarar seu amor pela filha do proprietário da fazenda e ali foi emparedado*.
Também nos impressionamos com a sala de jantar. Nela existem pinturas nas paredes, uma grande coleção de porcelana chinesa e um mobiliário em madeira nobre.

Assim como o soldado da revolução de 1932, que deixou seu recado na parede da capela, elogiando a tradição e manutenção desses registros históricos, nós também ficamos maravilhados com o que vimos.
Realmente foi uma aula que valeu a pena!
Bananal, 11 de junho de 2008.
Andre Felippu e Ciro Juliano – 2ªB

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quarta-feira, 11 de junho de 2008

INPE/CPTEC: monitoramento do clima e do ambiente

Hoje fomos ao INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - de Cachoeira Paulista. Visitamos três diferentes setores que produzem pesquisa de ponta na área de sensoriamento remoto: DGI (Divisão de Geração de Imagens), DAS (Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais) e CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos).
No DGI observamos imagens tiradas pelos satélites Landsat (alugado dos EUA) e pelo CBERS, construído em parceria com a China.
Acompanhamos o processo de produção das imagens, desde a coleta de dados pelos satélites até a execução dos mapas oferecidos ao público, governos e empresas.
Essas imagens são oferecidas ao público via internet, basta acessar o site do CPTEC (clique no nome para ter acesso).

Também visitamos o CPTEC. Lá observamos antenas coletoras de dados, os supercomputadores que tratam esses dados e produzem modelos de análise climática e também o ambiente de trabalho.

Reparamos também que lá a segurança é muito rigorosa. Tudo é muito bem organizado e algumas áreas são de acesso restrito apenas para os funcionários, pesquisadores, militares ou integrantes das áreas de Inteligência do governo.

Bananal, 10 de junho de 2008.
Denis Finotti, Felipe Sena, Felipe Bernardini, José Pellegrino – 2ªA

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Fazenda Sapucaia: cachaça, arroz, feijão, milho, frutas...

Começamos o dia com a visita à Fazenda Sapucaia, onde fomos recebidos pelo administrador da fazenda, Fábio. É uma área de 2.000 hectares onde são cultivados frutas, grãos e cana-de-açúcar. Há também a extração de areia e criação de bezerros.
A área está situada em um vale, às margens do rio Paraíba do Sul, que está sendo degradado pela extração de areia, apesar de todas as certificações ambientais e da legalidade absoluta do empreendimento.
A produção de cachaça artesanal – importante atividade da Fazenda - é grande, como a cana-de-açúcar é plantada na área.
A cachaça produzida na Fazenda foi a primeira cachaça a ser exportada no distante ano de 1933. O envelhecimento é feito em tonéis de madeiras nobres, como o carvalho e amendoim, em períodos que variam de 1 a 15 anos.

A agricultura – além da cana-de-açúcar – se baseia na produção de arroz híbrido, feijão, milho, às vezes batata e variadas frutas.
A várzea, constantemente alagada, é utilizada para a produção de arroz que atende apenas o mercado interno, ao contrário da cachaça e de algumas frutas tropicais. A quantidade de arroz produzida por ultrapassa mil e oitocentas toneladas/ano, que são armazenadas em silo próprio.

Na fazenda trabalham apenas quarenta e cinco funcionários permanentes, que são remunerados de acordo com sua formação. Em épocas de safra, é comum a mão-de-obra terceirizada, os chamados safreiros.

Bananal, 10 de junho de 2008.
Zaíra Asis, Helena Taiar, Carolina Correa, Fernanda Metran - 2ºA

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CTA/ITA: tenologia de ponta

Divididos em dois grupos, os segundos anos da Unidade Verbo Divino deram início ao estudo do meio Vale do Paraíba 2008. Às 7 horas da manhã partimos em direção a São José dos Campos, onde visitamos o ITA (Instituto de Tecnologia Aeronáutica).

A diferença do ambiente ao redor do ITA chega a ser gritante quando comparada com a realidade paulistana que enfrentamos diariamente.
A tranqüilidade e organização levam quase 4 mil pessoas a habitarem nas mais de 1200 residências do CTA (Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial).
Idealizado pelo Brigadeiro Casimiro Montenegro Filho, o ITA foi concebido no período pós-guerra, em um Brasil essencialmente agrícola. Inspirado no modelo do MIT (Massachusetts Institute of Technology), grande parte dos docentes da época vieram da universidade americana.
Junto do instituto cresceu a EMBRAER, que hoje privatizada é a terceira maior indústria aeronáutica do mundo, chegando a produzir dois a três aviões por semana.
Além disso, pudemos perceber a constante busca por excelência do Instituto, que desde o início, ou seja, o vestibular, busca selecionar os mais preparados alunos do país, a fim de formar profissionais capazes de atender e inovar as necessidades do mercado e do país.

Bananal, 10 de junho de 2008.

Gabriel Sanches, Henrique, Luis Maurício e Pedro - 2ªA

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Começamos o Estudo do Meio – Vale do Paraíba – 2008!

Saímos do Pueri por volta das 7h e chegamos aos nossos compromissos (lembrem-se: são dois ônibus!) por volta das 9h30min.
O ônibus 1 foi para o CTA/ITA em São José dos Campos e o 2 foi direto para a Fazenda Sapucaia em Pindamonhangaba. No período da tarde o ônibus 1 foi para a fazenda, enquanto o 2 para Cachoeira Paulista visitar o INPE-CPTEC.
Às 19h30min já estávamos todos no Hotel Fazenda Boa Vista, nossa “base de operações”. Acomodamo-nos e após um breve descanso, jantamos.
Pensam que o trabalho acabou? Nada disso!
Começamos uma reunião plenária divididos por sala – na verdade três – que possibilitou a sistematização das diferentes experiências vividas pelos grupos ao longo do dia.

Terminada a plenária, um pouco de lazer e logo depois o sagrado repouso. Menos para três grupos de alunos e para os professores Toni, Beto e o Coordenador Paim, que se dedicaram a elaborar os relatos que vocês lerão a seguir.




Bananal, 10 de junho de 2008.

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